O que é?
O SATA (Serial Advanced Technology Attachment) é uma interface que permite a conexão de dispositivos de armazenamento e drives ópticos ao computador, com a intenção de que a conexão seja feita de modo fácil e seguro e que ofereça boa velocidade de transferência de dados. Embora haja uma infinidade de produtos designados como dispositivos “SATA”, alguns apenas usam a interface SATA.
Sata x IDE
O SATA foi introduzido em 2000, substituindo a antiga interface PATA (Paralell ATA), também conhecida como IDE.
Serial ATA
Custos de cabo mais baratos;
Capacidade de trocar dispositivos sem a necessidade de desligar todo o sistema;
Cabos menores, sendo assim mais fáceis de gerenciar, pois não ocupam muito espaço;
Design mais fino também resulta em melhor fluxo de ar dentro do gabinete do PC;
Velocidades de transferência são muito maiores;
Cabos de até 1 metro (39,37 polegadas), o que oferece liberdade para escolher onde os dispositivos podem ser montados;
Apenas um dispositivo conectado por vez.
IDE
É necessário desligar o computador antes de substituir o disco rígido;
Comprimento máximo do cabo é de apenas 18 polegadas (45,2 cm);
Um cabo de dados pode ter dois dispositivos conectados a ele ao mesmo tempo;
A tecnologia SATA é dividida em três gerações. São elas:
SATA I ou Sata/150
Foi o primeiro padrão SATA, funciona a 1,5 GHz e tem uma taxa de transferência máxima teórica de 150 MB/s. Com isso, podia-se ter cabos mais longos que os cabos IDE ou ATA/133.Os discos rígidos mais rápidos conseguiam uma taxa de transferência de 120 MB/s, o que não era muito mais rápido que o padrão IDE.Durante o período de transição, era bem comum encontrar discos rígidos com os dois tipos de interface. Uma porta IDE e uma porta SATA, controlados por um “bridge chip”. Porém, o padrão SATA I tinha algumas falhas. Para corrigir esses erros, foi criado o padrão SATA II.
SATA II ou SATA/300
Em 2004, foi possível aumentar o clock – O relógio do sistema que tem a função de sincronizar e ditar a medida de tempo de transferência de dados no computador, medida em ciclos por segundo, ou Hertz – dos discos rígidos e viabilizar a criação do padrão SATA II. Ele implementou o recurso NCQ (Native Command Queuing), que permitiu aos HDs aceitarem mais de uma requisição por vez.
Além disso, na segunda geração duplicou a taxa de transferência de 150 MB/s para 300 MB/s. Assim, o padrão IDE ficou definitivamente para trás, já que o SATA II é muito mais rápido. No período de transição do SATA I para o SATA II, um item importante foi a retrocompatibilidade, onde dispositivos compatíveis com o SATA II podiam funcionar em portas SATA I, visto que o conector e até mesmo o cabo são os mesmos. Porém, quando um dispositivo SATA II é conectado a uma porta SATA I, trabalha na velocidade do padrão anterior.
SATA III ou SATA/600
No SATA III houve um novo salto de velocidade de transferência, saindo de 300 MB/s para 600 MB/s. O padrão foi fundamental para a popularização dos SSDs, visto que eles atingem velocidade de leitura e escrita muito maiores que a dos tradicionais HDs.
Devido ao padrão SATA III é que os SSDs evoluíram ao ponto em que estão hoje, atingindo altas velocidades e acelerando a inicialização do sistema operacional e de vários programas pesados.
Conectores Sata e Sata Express/ Satae
O design da interface atingiu seus limites, por isso, foram desenvolvidos novos padrões de comunicação entre um computador e as unidades de armazenamento chamadas SATA Express.
O SATA Express é um conector híbrido que suporta implementações diversas em diferentes placas-mãe. Funciona como uma conexão para as conexões PCI Express da placa-mãe, as mesmas utilizadas para conectar placas de vídeo e periféricos mais rápidos, não limitados às velocidades de transferência do padrão SATA.
Permite que os dispositivos escolham se desejam usar o método SATA existente, garantindo compatibilidade com versões anteriores com dispositivos mais antigos ou usando o barramento PCI Express mais rápido. O SATAe usa duas conexões SATA III para ter uma largura de banda potencial de 2 GB / s, tornando a velocidade quase três vezes maior. O usuário pode plugar dois HDs/SSDs SATA comuns com o mesmo conector ou usar um conector único SATAe que encaixa nas três entradas, acessando o conector de 4 pinos (utilizado para fornecer energia a placa-mãe), passando a acessar as linhas PCI Expressa da placa-mãe.
Por que não criar um SATA IV então? Porque exigiria grandes mudanças no padrão SATA, que não foi projetado originalmente para chegar em valores tão altos (foi criado ainda em 2003), além de passar a consumir uma alta quantidade de energia.